domingo, 31 de outubro de 2010

Ai ai ai ai, está chegando a hora! É isso aí, falta bem pouquinho pra nós vermos se 17 anos de estudo valeram realmente à pena (pressão pressão pressão). Tá, eu sei que enquanto eu estou aqui, tem um cearense estudando, mas caramba! Tava com tanta saudade daqui, do meu cantinho... Principalmente porque nestes últimos dias, ao mesmo tempo que eu queria ter companhia, tudo o que eu mais quero é ficar sozinha... Sei lá, meus dias de "Linspector". É tempo de borboletas no casulo... Dias de precisar admitir algumas coisas, reconhecer outras, implorar por mais algumas... Mas tá tudo bem, tudo ok, a gente vai levando.

Deixando o momento down de lado, achei alguém mais problemático que eu: os tais dos números complexos. Sabe, se eu quisesse cursar Psicologia, certamente faria um estudo sobre eles. Se bem que eu os entendo, coitadinhos. Tenho certeza que você também seria super complexado e teria graves problemas de identidade se por algum acaso descobrisse que você nem existe de verdade. É imaginário. Tadinhos, né gente?

Ah, e o "Arrastão do 13" quase causa a minha morte sábado passado. Voltando da escola (quer dizer, meus caquinhos voltando da escola), lá vem aquela multidão de carros atrapalhando o trânsito. Um outro motorista, pê da vida com aquela confusão, resolveu desviar da caravana jogando o carro pra cima da calçada. E quem estava lá? Isso mesmo, eu, que só apareço nessas horas. O melhor não foi nem isso, o melhor é que depois de dar um pulo que faria a Fabiana Murer morrer de inveja, e escapar por pouco de ser esmagada, lá vem um furgão da Dilma com as portas abertas e uma mulher joga um punhado de santinhos bem na minha cara. Eu fiquei lá,feito uma barata tonta, nem bem tinha desviado do carro assassino, logo atrás vem a mulher jogando um bando de papel em cima de mim. Por 5 longos segundos eu só via papel na minha frente. Agora o mais legal mesmo foi o meu berro no meio da rua, que fez o povo todinho que estava sentado nos barzinhos ficar olhando pra uma garota magrela com uma mochila maior que o mundo, desesperada tentando se desvencilhar dos tais santinhos. Eu mereço mesmo!

E agora eu vou indo, que eu já tem um monte de coisa esperando pra ser feita. Carpe diem!
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p.s: crônica nova no Cronicando! Passa por lá. Xeeero!

sábado, 16 de outubro de 2010

"O veneno de mariana não é substancial, mas está contido em suas palavras"
Rodrigo Walker

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p.s: primeira crônica do "Cronicando". Dá uma passada lá e olha, ok?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Constatações

O fim de um relacionamento não é o fim do mundo. Como diria o William (o Shakeaspeare, haha), “Não importa em quantas partes seu coração foi despedaçado, o mundo não pára para que você possa consertá-lo”. É isso aí. Fidel continua em Cuba, as tropas americanas não saíram do Afeganistão, Sarney continua vivo e o Enem não foi adiado. Ou seja, ninguém mais, além de você, liga.

Se foi você quem entrou com a terceira palavra do “pé na bunda”, depois de chorar, espernear, gastar mil e um lencinhos de papel, se entupir de brigadeiro e coca-cola, pare e reflita: “Por que mesmo que acabou?”. Vai ver a culpa nem foi sua, vai ver você devesse estar aliviado e levantando as mãos pros céus. Certas coisas/relacionamentos são pura perda de tempo ;D

Na aula de OPEE (Orientação profissional Empregabilidade e Empreendedorismo), falamos sobre criatividade. Um dos maiores problemas atuais nos relacionamentos – sejam eles afetivos ou profissionais – é que existem pessoas apáticas, estagnadas, que acham que os problemas se resolvem sozinhos. O famoso “empurrar com a barriga”. Se você está com alguém assim, fique atento. Dificilmente algo poderá dar certo. Alegoricamente falando: qual o ambiente propício para o aparecimento da dengue, por exemplo? Água parada. Não deixe que o seu relacionamento ou seu ambiente de trabalho sejam criatórios do mosquito =P

É claro que todo esforço necessita de retorno, ou seja, tem que vir das duas partes. Se você é pró-ativo e o outro é apático, pule fora. E não chore. Quem gosta de gente parada é caixão! Sabe aquele seu “ex” que nunca te mandou flores ou fez uma surpresa, que nunca te ligou de madrugada para dizer que estava pensando em você, que deixou as coisas morrerem por pura apatia, quiçá preguiça? Meu amor, acorde! Quem deveria estar chorando era ele, não você.

O mundo está aí, cheio de gente nova, divertida, cheia de idéias e de criatividade. Então levante-se, enfeite-se (que os beija-flores só pousam nas flores bonitas e perfumadas) e saia para ver o mundo! A partir de hoje, quem diria, finalmente encontrei um lema:

Os acomodados que se mudem!

E sorria, sorria! “Ser alegre é melhor do que ser triste, alegria é a MELHOR coisa que existe!”

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p.s¹: o Serelepeando vai estrear duas novas páginas: a "Avulsas", com frases e pensamentos soltos de minha autoria (haha nem me acho) e a "Cronicando", com algumas crônicas também de minha autoria. Então vai lá dar uma olhadinha, ok? Você já sabe, é para ler sem compromisso ;*

p.s²: Alegria - Cirque du Soleil, "Só os melhores"

p.s³: xeeeero em todos!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Queria poder implorar por mais uma chance. Queria poder pedir desculpas e prometer fazer tudo certo da próxima vez. Queria ter realmente merecido isso. Mas eu não errei, não tive culpa. Fiz tudo o que estava ao meu alcance, saio com a consciência limpa e a certeza da minha sinceridade em todos os momentos. E mesmo assim não teve jeito. Hora de recomeçar...

Cabeça erguida, coluna ereta e bola pra frente :)

domingo, 10 de outubro de 2010

Às vezes tenho a sensação de estar esquecendo de sentir algo. Meio como que na obrigação de estar triste porque algo vai acabar, até porque todo mundo está triste. Menos eu. Já sei que sou insensível, egocêntrica, egoísta, tenho uma percepção péssima, só me importo com quem se importa comigo. Mas essa é só uma máscara que eu ponho, relaxe. Ou não. Na verdade, talvez nem eu saiba e esse post seja completamente sem sentido, mas eu continuo a escrevê-lo ainda assim.

Sabe o que eu queria mesmo? Realmente me importar, realmente sofrer, me sentir um pouco mais humana. Até porque quando eu sofro, nunca dura mais que quatro dias e tem sempre uma metade de mim que fala "larga de ser boba! Simplesmente passe por cima". Algo me diz que não deveria ser assim...

Queria me sentir mais "gente", ser menos "doente", escrever poemas, crônicas, dançar na chuva, acreditar em promessas, rolar na grama, guardar momentos, ter lembranças, VIVER! Ser humana, ser-humana, até que ponto?



domingo, 3 de outubro de 2010

Uma dose de Drummond

“Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!!”

Carlos Drummond de Andrade

"Sei não, mas hoje eu tô a fim de causar! Vou fazer do oceano um jardim, vou plantar flores no mar. Os peixinhos serão minhocas, as baleias jabutis e os golfinhos serão gnomos - claro, gnomos de jardim. Pela primeira vez na vida, a terra vai ser azul! Mas quando o fim do dia chegar, vou pegar minha pá e minhas sementes, deitar na grama molhada, chamar você pra perto de mim (porque ser feliz sozinho é situação que não existe ) e a gente vai sorrir, assistindo o pôr de um lindo [giras]sol!"


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um "cara-de-soluço" disse que eu tenho cara de pipoca. Não, não é a minha cara que é de pipoca. Acho que é o meu cérebro, na verdade... Ou o meu coração. Não sei. Os dois ficam pulando, não se decidem pra onde ir, às vezes pulam longe, às vezes pulam perto, invariavelmente explodem, mas às vezes nem isso. São o milhinho que não estourou, esquecido no fundo da panela. Lembrança do que era pra ser mas que acabou não sendo.

"'E essa tua cara?' 'Ué, tu mesmo já disseste: cara de pipoca.'"

**Tempo de sentir saudade de tudo o que eu ainda não (vi)vi.**

p.s: e eu não quero mais perder momentos. Cansei de deixá-los escapar.
p.s²: quem quiser me dar um presente de dia das crianças, me dê uma caixinha que guarde momentos =)