sexta-feira, 23 de abril de 2010

Acaju/Cuba/Refrigerante

Tem algo mais legal do que ver um desenho do Bob Esponja, logo pela manhã, com um pacote de biscoitos na mão, um copo de coca-cola do lado e os pés em cima da mesa (sim, eu me permito esses pequenos delitos quando mamãe não está em casa)? Ai ai...

Tava marocando o orkut, procurando umas comunidades legais e... Achei uma bem interessante. O título era: Eu sou diferente. Não sei quantos mil membros, acho que eram mais de 50 mil. Fiquei pensando... Imagina só: “Ei, eu sou diferente” “Sério? Eu também sou!” “Ei, eu também sou diferente” “Rapaz, então nós demos certinho, ó! Todo mundo aqui é diferente” (multiplique essa fala por 50 mil). Logo: “Caramba! Se todos nós somos diferentes, então nós somos... IGUAIS”. Que coisa, não? Ah, esquece isso, deixa pra lá. Acho que não tomei refrigerante o suficiente, hoje.

Por falar em refrigerante, recebi do meu pai um e-mail que eu só posso classificar como sendo muito mal-criado e desrespeitoso. Como ele ousa apontar toodas aquelas características malignas do refrigerante? Impossível, isso. Calúnias, difamações, mentiras! É, eu queria acreditar nisso, também... Tenho que tomar mais suco.

E por falar em suco, suco de caju é o máximo, né? Falando em caju... Conheci uma banda nova: Móveis Coloniais de Acaju. Sério, pirando muito com as músicas deles. Pra quem gosta de um estilo de música mais poético, com uma batida legal, mas não muito pesada, com letras singelas e fofas (!), fica aqui a dica.

Ah, alguém aí já leu algum blog cubano? Bom, eu acho que deveriam ler. Quando você começa a ler os relatos do povo que vive lá, fica um nó na garganta; quando você vê as fotos, então, o nó aperta ainda mais. O mais legal é realmente enxergar que o que aqueles jovens fazem não é brincadeira. Apesar de parecer pouca coisa (“ah, que é isso, qualquer um pode ter um blog”), a internet se tornou uma poderosa ferramenta de resistência ao regime. Por conta de simples posts ou de algumas mensagens no twitter, eles correm o risco de serem agredidos, presos, exilados, ou “suicidados” (!!!). Olhando tudo aquilo, não posso negar o nojo que senti ao lembrar da foto do nosso presidente todo alegrinho, apertando a mão e tirando foto dos irmãos Castro. E nós aqui, fuçando o orkut alheio, falando besteira no msn e ouvindo Lady Gaga.

E há muito já dizia o Renato: “Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião, somos o futuro da naçããããão: geração coca-cola, geração coca-cola, geração coca-colaaaaa!!! uououououwuouwouwowuooooow”. É, eu sei, vou parar de tomar coca-cola...

4 comentários:

  1. TE AMOOOOOOOOOOOOO
    amo o teu jeito de escrever sobre as merdas que você ama *--*
    tirando bob esponja, móveis coloniais de acaju, teatro mágico, legião urbana e blog : )

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  2. ai ai... eu gosto de merdas? poxa... e olha que eu nem sou uma adolescente chatinha leitora de livro de auto-ajuda, né moça? minhas merdas são máximo, tá? e os blogs cubanos são demais! apaixonei por eles.

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  3. você é uma Castro também. '-' UASHUASHASUAHSAS
    e, sim, existe algo melhor que coca-cola: Jesus. \o

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  4. Digamos que eu seja um membro rebelde da familia Castro(tinhaqueserrodrigo). Ah, mas Jesus (REFRIGERANTE,VIU? O REFRI)não ganha de coca-cola. Socorro, Bogéa, SALVE-ME!

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