domingo, 21 de março de 2010

Ganhando uma estrelinha

A vida é feita de mudanças. Piegas, eu sei, mas é a mais pura verdade. Não dá pra querer ser criança pra sempre, algum dia a gente precisa começar a largar a cauda de girino. O fato de ter 16 anos, ser jovem e sem rugas não é garantia nenhuma de felicidade (sei lá, mas mesmo assim algo me diz que o sorriso em nosso rosto deveria ser maior...).

Se você leva uma “porrada” e consegue a proeza de se manter inteiro, lúcido, então você ganha uma estrelinha no boletim, sobe um nível na escala evolutiva da sua consciência. Bom, eu acho que ganhei a minha estrelinha. No começo você fica tonto, o problema parece ser grande demais, parece querer sugar todas as suas forças. O que precisa ser feito é achar algo que, apesar de tudo, não esteja revirando, algo que ainda esteja parado, algo que seja fixo; então você poderá se apoiar lá e subir até deixar somente os escombros e o seu exoesqueleto antigo lá embaixo.

Não vou dizer que é bom, que não vai doer, que vai ficar tudo bem. Talvez não fique e coisas possam ser irremediavelmente quebradas pelo caminho. Pelo menos comigo foi assim... Eu chorei, não dormi, quis largar tudo, "chutar o balde". É, mas então eu parei de drama e abri os olhos. O mundo à minha volta continuava inteiro. A diferença é que agora eu ganhei um par de olhos novos, eu ganhei asas, eu virei mais humana...

"E não me importa o passado... Eu ainda estou aqui."

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